O vôo da águia
Somos como sementes lançadas ao solo: adubadas, germinadas e conduzidas por “teorias”.
Ao fecundarmos no solo da vida ganhamos a fortaleza da matéria e descobrimos que as teorias ensinam, porém só crescemos à medida que a construímos na prática de uma realidade vivida.
Na tentativa do viver, sofremos as consequências do calor, das grandes tempestades e da falta de um adubo natural.
E no processo de fecundação e germinação, nós tornamos cansados e nos sentimos velhos. É neste momento que percebemos que aquela pequenina semente transformou-se numa grandiosa árvore que simplesmente carrega dentro de si a fragilidade de uma nova semente.
VIDA
Assim como uma semente é lançada ao solo e sofre as consequências das grandes tempestades e do calor do sol, em nosso processo de vida sofremos as consequências das nossas próprias ilusões, fantasias, orgulhos, vaidades, imaturidades.
Entretanto, à medida que a semente suporta as grandes tempestades, com o calor do sol, ela se fortalece, transforma-se e ocupa um espaço maior no solo; como também alcança os horizontes que supostamente uma frágil semente não pode alcançar. Nós também quando amadurecemos nos libertamos e conquistamos os nossos caminhos e alcançamos horizontes jamais imaginados e sonhados.
A semente, ao transformar-se na grandiosa árvore, necessita florescer e dar frutos. E nós, apesar de já amadurecidos e de termos nossa capacidade de seres pensantes e sentimentais, necessitamos acreditar em forças superiores às quais denominamos: VIDA, DEUS, AMOR; e é através delas que expressamos a nossa real potencialidade de aceitar a nossa condição de HUMANOS.
Do livro “O voo da águia”
Rita de Cássia Cogo, professora do Cemei Zélia Viana de Aguiar, natural de Muniz Freire, radicada em Guaçuí - ES.
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